segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A vida me trouxe você.

Da minha ótica, foi da seguinte maneira: de um dia pro outro, você se tornou irresistível.
Poucas foram as vezes que meu corpo ardera de vontade de ser envolvida pelos braços de alguém e ser calorosamente beijada... mas aquela era uma dessas poucas vezes.
Te ter ao meu lado era o que eu imaginava no silêncio do meu quarto e notar que talvez, no fundo, fosse correspondida, fazia meu coração quase saltar-me do peito. Sair pela boca.
Foi então que nos envolvemos, num misto de admiração e atração e assim que senti como era bom te ter caminhando ao meu lado, sentindo seus braços sobre meu ombro, segurando minha mão... o mundo poderia acabar naquele instante que eu jamais me sentiria tão protegida quanto naquele momento.
A partir daí tudo fluíra naturalmente, inclusive os empecilhos, os quais prefiro esquecer.
Lembro-me de como era bom no escuro de seu quarto ouvir sua voz tão perto de mim e descobrir seu segredos, sua inocência e até mesmo sua fragilidade, enfim, descobrir você!
Por muitas vezes admito não ter sido o melhor que eu poderia ser, afinal de contas o ser humano é passível de erro, mas não demoraria a remediá-lo, uma vez que sem a proteção de seus braços trazendo-me para perto do seu peito em um abraço apertado, sua mãos firmes em meu rosto, suas palavras doces que confortam meu imaturo coração, eu por certo passaria a vida buscando substituir o insubstituível.
Mergulhamos sem medo e deixamos nos envolver pelo calor do sentimento, e mal sabíamos que viveríamos para sempre assim.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

AA - Apaixonados Assumidos.

Boa noite, meu nome é Amanda, eu sou frequentadora assídua.
À exatos dois anos atrás, eu dizia que uma paixão durava apenas dois anos, mas acho que a recuperação do meu coração impressionou até mesmo os mais renomados cientistas do amor, uma vez que em menos tempo que isso eu já me via curada daquilo que eu chamava de amor. Não foi um caminho fácil, precisei ir aos extremos, mas finalmente me livrei do peso.
Bebi como nunca havia bebido, saí como nunca havia saído e me diverti muito, podia dizer que havia passado.
Porém, hoje eu entendo quando dizem que "quem ama uma vez, não deixa de amar", na realidade não quer dizer que você se prende a uma pessoa, mas sim que você se prende ao sentimento... Eu sentia falta de amar.
Foi então, que em diferentes personalidades, diferentes vontades, diferentes sonhos, tentei encontrar alguém e fatalmente gastei muito tempo. Tempo que nem eu sei quanto ao certo, mas encontrei, dentre milhões de pessoas encontrei uma... E hoje me seguro a ela com todas as forças.
Nós ainda estamos nos acertando, leva um tempo pras engrenagens girarem ao mesmo tempo, mas vos digo amigos, sou uma apaixonada incurável, e provavelmente vocês também são.
Graças a Deus!

Obrigada pela atenção de todos, desisto de me curar, eu vou é ser feliz!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Eu não tenho dinheiro, eu não tenho classe e nem tenho muita cultura. O que julgo certo, por vezes é mal interpretado e quando erro, sou julgada e condenada.
Apedrejam-me como se nunca na vida tivessem errado.
Na vida, há muito o que se aprender, há muito o que se viver, e engana mais a si próprio, aquele que acredita que os erros provém de imaturidade ou pobreza de espírito.
Eu não sei ao certo quem está com a razão, e quem sabe afinal? Somos todos hipócritas e egocêntricos, capazes de analisar as falhas alheias, apontar e julgar, mas dificilmente olhamos pro espelho, com medo do que podemos ver... Engraçado (e até mesmo contraditório), porque aquele que mais erra, é aquele que mais sabe, aquele que mais aprende e mais cresce.
Acho que o acerto foi super valorizado e agora ele se tornou verdade absoluta, mas, é fato sabido que só existe acerto se existir erro, portanto o acerto depende do erro. O que nos leva crer que quem erra, acerta mais que quem acerta de fato.
De que vale acertar sempre e nunca tirar uma lição disso tudo? Nunca aprender? Apenas ter sorte?
Eu prefiro arriscar, jogar não importa o resultado, porque no final das contas, você ganha mesmo perdendo, não importa o quê, mas ganha. É só questão de ponto de vista, do copo meio cheio ou meio vazio.
O meu está sempre meio cheio, por falar nisso... Amigo, completa, por gentileza?!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Aqui vamos nós de novo, com algumas mudanças... Imagine que é um lapso parecido com aqueles que você tem quando está cansada da sua vida, e muda os móveis da sua sala de estar de lugar, ou até mesmo muda a cor de cabelo. 
É algo que você faz para não sentir que não fez nada para mudar a situação, embora na realidade, você nem saiba o que fazer para mudá-la...

sábado, 28 de maio de 2011

Sabe o que acontece, eu nunca precisei que as pessoas me provassem o que sentem por mim, ou o quanto me consideram, por isso eu nunca me senti na obrigação de fazer o mesmo pelas pessoas... talvez um erro, talvez uma condição, não me cobre que eu não lhe cobrarei.
Mas de uns tempos pra cá, noto que isso tem se confundido muito com indiferença, o que não é, afinal, se nunca precisaram me mostrar as coisas que faziam por mim, porque comigo haveria de ser diferente?
O mesmo acontece em todos meus relacionamentos, uma hora ou outra eu sempre ouço a frase: "você não se doa, Amanda". Que mentira deslavada!
Só porque eu não escrevo nossas iniciais em cada canto, não mudo status em rede social, não monto um álbum cheio de fotos e legendas com trechos de músicas, ou não fico só falando de amor, não ando de mãos dadas e nem sou possessiva, não quer dizer que eu não me entrego. Eu me entrego do meu jeito.
Eu sou devagar para aceitar os relacionamentos, eu já tive meu pé no acelerador e em nenhuma delas eu fui feliz, agora eu sei que mantendo meu pé só na embreagem o carro anda sozinho... e na hora certa eu acelero.
Eu não acredito em "eu te amos" precoces, portanto eu não digo eu te amo, sem ter plena certeza desse sentimento.
Porém, o fato de eu não querer que o mundo todo saiba o que se passa no meu coração, não significa que eu não tenha coração, eu só gosto que ele bata aqui dentro de mim e que ninguém o inspecione. Eu gosto de amar discretamente, embora goste muito (em segredo é claro) de demonstrações públicas de carinho... mas como eu não conto isso pra ninguém, não espere que eu o faça.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Relationships

Engraçado como culpamos todos á nossa volta por coisas erradas que acontecem com a gente, tudo isso na busca de sermos o personagem principal de nossa vida, sem notar que diversas vezes fomos o próprio vilão, e o próprio coadjuvante. 
O nosso erro é procurar e esperar as coisas erradas das pessoas. Você entra em um relacionamento e logo já estão na cama, ou seja, um namorado ou ficante fixo (se você tem prevenção ao termo namoro) hoje em dia se tornou um objeto sexual, quando na realidade o mesmo deveria ser um companheiro.
Vocês se vêem a semana toda, e nos finais de semana cada um vai para o seu canto, você fica presa a uma pessoa, mas nos fins de semana sai com a amiga, sabe as posições que ele mais gosta na cama, mas não sabe a sua cor favorita. Vocês não se conhecem, conversam besteiras por horas e nenhum dos dois sabem quais são as aspirações, as vontades, os medos... 
Então, você namora por meses com uma pessoa, e no fim só restam mágoas. Você pode dizer com certeza que sentiu uma forte atração, mas não pode garantir que gostou e assim como o amor, os relacionamentos vão se banalizando. 
Tudo porque você aceita voar de pés no chão, aceita ser amada pela metade, aceita se doar sem se conhecer. O companheirismo, o real motivo de um relacionamento é esquecido, vocês não tem amigos em comum, não fazem coisas juntos, apenas dão uns amassos e acham que isso é um relacionamento.
Você sabe meu sabor de sorvete favorito, sabe a carreira que eu quero seguir, se eu gosto de viajar, minha comida favorita, sabe os filmes que eu gosto? É claro que não! 
É por isso que os relacionamentos de hoje são descartáveis, vocês abandonam seus amigos porque acham que namorar é essa fodelância toda, quando na verdade ele se baseia nas pequenas coisas: um chocolate que você sabe que ele gosta, e você compra, uma flor que ele sabe que você gosta e ele lhe traz, vocês saem junto com seus amigos e depois de se divertirem aí vão ter prazer, mas hoje em dia tá tudo ao contrário, primeiro você se satisfaz e depois procura manter a vida social. O certo não é você perder suas amigas quando começa a namorar, e sim ganhar um amigo, um companheiro.
Acho que por isso as pessoas tem medo do termo "namorado" ou "se prender", mas num relacionamento cabe muito o termo compartilhar, pra que no final não restem mágoas, pra que você não pense que não valeu a pena, que você foi usada como uma boneca inflável, mas sim que você relembre as coisas simples, como um bombom ou uma flor.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O raio não cai duas vezes no mesmo lugar.

Oi, sou eu de novo, sim, a oportunidade perdida, aquela que você (por prazer em me ver sofrer) jogou fora.
Porém volto hoje de maneira diferente, por fora sou a mesma, ligeiras alterações, talvez centímetros mais alta, alguns gramas mais magra, e o cabelo pode ter crescido, mas no geral a minha casca continua a mesma, porém por dentro eu já sou outra.
Eu me reinventei e (pra ser sincera) devo isso à você. Sabe, havia se tornado um hábito para mim ser subestimada... Todos me conhecem, mas não sabem nada sobre mim, na realidade me conhecem, mas não sabem quem eu realmente sou.
Posso ser surpreendente, acredite, ou previsível como todas da minha idade, o unico problema é que nunca encontro meios de me mostrar como realmente sou e (se por acaso) o faço, sou julgada, me jogam em uma fogueira e me queimam viva como na época da inquisição.
O fato é que você nunca me permitiu ser como sou nem nunca se permitiu me enxergar como sou (ou posso ser) e por isso hoje você sofre as consequencias que ontem eu sofri.
Pra dizer a verdade, hoje eu estou aqui de volta sim, tudo igual, a casca (embora mais grossa) tem a mesma aparência mas os fatos são diferentes, e fico feliz em dizer que estou aqui, e não sinto mais nada.
É indiferente pra mim, como fora pra você.
Tchau, até mais, novamente eu escorro pelos seus dedos, mas dessa vez você percebe o que perdeu, é tarde demais, sempre foi tarde demais.
Um outro dia eu bato a sua porta, mas não anime-se, não será para lhe dar uma segunda chance, será para novamente lhe mostrar que as escolhas erradas refletem por muito tempo na sua vida, em forma de arrependimento.
Fico feliz em poder dizer que você não está mais no meu primeiro e último pensamento do dia, nem em meus planos, até mais, meu ex-grande amor.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

foi assim.

No ano novo, eu o vi... mas ele não me tratou da maneira que eu esperava.
Não que ele tenha me tratado mal, mas ele me tratou com uma indiferença tamanha, o que me fez pensar: 'Porque eu gosto de um cara assim? Ele jamais me tratará mal na vida dele, mas também nunca me tratará bem!
Se para ele eu sou indiferente, não há motivos para que ele não seja pra mim.'
Por isso eu acredito que no fundo no fundo eu nunca gostei dele, acredito que era comodo pra mim tê-lo sempre como porto seguro pra que meu coração sofresse por quem ele estava 'acostumado'.
Na realidade eu me apaixonei por um cara que nunca existiu, eu desenhei nele o cara ideal, quando na realidade ele estava longe de ser esse cara... eu gostava sim de conversar com ele e realmente tínhamos muito em comum, mas isso é tão fácil de se encontrar, que eu me pergunto: será que eu não valorizei DEMAIS coisas que não tinham tanto valor assim afinal?
É assustadora a maneira como eu caí na real e agora vejo que mais uma vez eu mesma me iludi, no fim das contas devo sentir raiva dele ou de mim mesma?
Afinal, ele só serviu de marionete para a minha imaginação. Volto a afirmar que nunca o amei, mas essa paixão foi tão avassaladora que eu temo sentir isso e me ater novamente à idéia de gostar tanto assim de alguém que sequer olha na minha cara.
Pra ser sincera, ter caído na real fez com que eu me fechasse mais ainda, pois me fez perceber que todo esse tempo, a única culpada pelo meu sofrimento era eu mesma. Me alto flagevala, era como se as suas lembranças fossem placas de isopor em meio ao mar aberto, e se eu me soltasse disso, me afogaria (e olha que diversas vezes, eu mergulhei minha cabeça na água) e talvez não conseguisse voltar à tona. Hoje vejo que estava enganada, essas lembranças na realidade eram pedras me levando pro fundo, e eu subi muito rápido pra respirar que fiquei zureta, tonta.
Ainda não me acostumei com o ar...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

sonhar mais um sonho impossível.

Cão permanece ao lado da sepultura da dona, após tragédia em Teresópolis, RJ
Em meio às centenas de imagens desoladoras sobre a tragédia nas cidades da região serrana do Rio de Janeiro, parcialmente destruídas por deslizamentos de terra nas encostas das montanhas, uma em especial chama a atenção. Um cão permaneceu ao lado da sepultura de sua dona, Cristina Maria Cesario Santana, que morreu em consequência da catástrofe que atingiu Teresópolis.
Caramelo vivia com Cristina e mais três pessoas. Todas morreram, mas o cão se salvou e ajudou os membros do resgate a localizarem os corpos. Segundo o relato de membros da ONG Estimação, que passaram a cuidar do animal, o cão “está muito carente e pula no colo de qualquer pessoa que se aproxime”.

fonte: http://colunas.globorural.globo.com/planetabicho/2011/01/17/cao-permanece-ao-lado-da-sepultura-da-dona-apos-tragedia-em-teresopolis-rj/

Depois de ter lido essa reportagem, comecei a pensar melhor na situação do RJ e cheguei a algumas conclusões particulares, tipo o que você tem feito da sua vida? À que você tem dado valor?
De fato, tragédias estão acontecendo em vários lugares do mundo, e mesmo assim a sua vida continua... milhares morreram no RJ, mas seu patrão não te deixará de folga por conta disso, mas, você se importou por alguma fração de segundos com o que aconteceu?
é realmente muito fácil dizer que seus problemas são enormes, porque seu ego é enorme, mas pare pra pensar um pouco, é desesperador não saber onde está seus familiares, se estão vivos ou mortos, é desesperador estar vivo e ter perdido a família inteira, ter perdido tudo o que tinha, recomeçar do zero e sozinho no mundo, ISSO é desesperador, não o fato de você estar sem namorado, ou de não poder sair de casa de noite.
Muitos acreditam nessa história de que em 2012 o mundo irá acabar, mas veja bem, pra essas pessoas da regiao serrana do Rio, o mundo já acabou, a esperança foi embora junto com os barrancos que interraram milhares de casas, junto com a água que lavou e LEVOU tudo, inclusive muitas vidas.
O que mais me surpreende é que muitos vão falar, escrever textos como esse, mas da boca pra fora, vão se sensibilizar, mas em 5 minutos esquecerão o que aconteceu, não que isso seja errado, foi como eu disse no começo, embora seja uma situação onde todos deveriam ajudar, sua vida não para, o problema é que ninguém faz nada pra mudar a situação.
Vão gastar dinheiro ligando pro BBB, guardar as roupas que não usam mais por ter 'ciumes' das suas coisas, ou apenas dizer que pena, ao invés de fazer uma pequena doação, fazer sequer uma oração.
Você não precisa mudar o mundo, mas pelo menos querer mudá-lo deveria ser obrigação de todos, ajudar não significa doar um milhão de reais pro socorro, mas torcer pra que essas pessoas não desistam, que ainda haja coragem dentro delas, que elas cosigam se recuperar, isso não custa nada e faz muita diferença. Acreditar faz do impossível algo realizável.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Palmas!



Oi, meu nome é Felipe, mas todos me chamam de Chiquinho, dizem que eu sou parecido com um cara assim mas eu nunca o vi...
Estudo nessa escola desde a quinta série, conheço todos e não tenho nenhum amigo. Sou muito reservado.
Eu sento no meio da sala, encostado na parede, tenho a sensação de que vejo tudo e ninguém me vê... E hoje, na nossa formatura, surpreendentemente eu, o mais tímido, fui escolhido para ser o orador da turma.
O que é ótimo, pois posso dizer tudo o que eu pude observar em todos esses anos, e acreditem, observei demais, com vocês, caros colegas, aprendi que o ser humano pode ser extremamente selvagem, nada perto de ser um animal domesticado. Traiçoeiro, interesseiros, cínicos.
Vejo amigas, que se abraçam e se estapeiam, ou que pelas costas falam mal uma das outras, sem falar das piadinhas internas que são ditas na frente das vítimas e elas gargalham apenas para ostentar e sair bem na foto, afinal, é necessário ser legal para ter amigos.
Acho que foi por isso que eu nunca quis ser amigo de ninguém, assim pelo menos eu não sofro esse tipo de falsidade. Vão falar mal de mim, como inúmeras vezes falaram e vão usar meu nome como um novo adjetivo, nem que seja pra definir estranho ou excluído, porém eu não vou fingir simpatia pra ninguém como metade da sala faz.
Sem falar nos namorados, ah os namorados! Vejo traições na cara deles, e eles nem ligam. Namorado que fica com a melhor amiga da namorada, marcam encontros e fingem não se dar bem pra não dar na cara... canalhas.
Engraçado que enquanto eu escrevo esse depoimento, eu já posso ver as brigas e os olhares feios, os cutucões e as gargantas apertadas, afinal, cada um sabe bem de quem eu estou falando.
Mariana só conversa com a Cláudia porque a Cláudia é pop, a Cláudia por sua vez só sentou perto da Amália, porque ela é aluna nova e todos os meninos ficam em cima dela, mas o que ninguém notou é que ela já está de caso com o Luis, sim, o namorado da Marcela.
Ainda bem que nos formamos caros colegas, saímos desse antro de hipocrisia e falsidade.
Que venha a faculdade e a verdade pra todos nós... Acabamos galera!