quarta-feira, 30 de junho de 2010

Morada

Observo a mim mesma em silêncio porque é nele onde mais e melhor se diz, me ensino a ser mais tolerante, não julgar ninguém e com isso ser mais feliz.
Sendo aquele que sempre traz amor.
Sendo aquele que sempre traz sorrisos.
E permanecendo tranquilo aonde for, paciente, confiante, intuitiva!

sábado, 26 de junho de 2010

aaaah, o amor!


Esses dias uma pessoa me disse que achava muito melhor adorar alguém, do que amar, porque o amor foi extremamente banalizado, e dizer "eu te amo" pra alguém era o mesmo que dizer, "Bom dia".
Eu concordei em partes, mas discordei em outros pontos, eu acho que quando a gente fala que adora alguém é realmente inferior ao amor, eu adoro muitas pessoas, mas amo poucas, pouquíssimas!
Pessoas que convivem comigo todos os dias, que eu poderia chamar de AMIGO eu não amo não.
O amor é um sentimento extremamente forte e quando você diz que ama, é como se você se amarrasse a essa pessoa, tipo amarrar sua alma na dela pra sempre.
Mas não chega a ser tão radical assim, porque amor acaba sim, ele deixa suas marcas, mas ele acaba. Como eu sempre digo, o amor pra mim é como um vaso de cristal, imponente e bonito, que resiste à pequenos arranhões, porém quando ele se quebra, é em pedaços tão pequenos que não tem como consertar, o que não quer dizer que não tenha existido um vaso!
Esse sentimento é construído com o tempo, porém o tempo também pode degastá-lo, é necessário que ele seja alimentado sempre, é como um ser humano, que precisa de energias pra poder sobreviver. O amor nunca esquece, por pior que tenha sido a decepção, o amor sempre lembra. Quando você deixa de amar alguém, você é incapaz de esquecê-lo, porque além de momentos ruins, você tiveram momentos bons, e você cria uma ligação com essa pessoa é impossível apagar as lembranças assim.
Eu nunca amei, já tive pessoas que foram meu primeiro e último pensamento do dia, que me faziam sorrir e etc, mas o amor não é só isso. O amor é a necessidade que se sente de ter o outro alguém, é de sempre vê-lo e sempre querer vê-lo, é de se bastar apenas com aquela pessoa, achá-la a mais linda do mundo, a mais inteligente, a mais forte, o seu herói (ou heroína), a sua droga mais gostosa, enfim, se torna essencial para sua vida, e eu até hoje só gostei das pessoas.
Todo mundo que ama gosta, mas nem todo mundo que gosta ama...
O amor vem para todos, se você abre seu coração pra que ele entre, quando se tem medo de se entregar e de viver uma outra vida além da sua, você não irá amar, mas quando você começa a pensar que a vida à dois é mais fácil e entende que não são suas vidas que você viverá e sim uma só, aí sim é hora do amor entrar.

Você sabe que ama alguém, quando em meio à seis bilhões de almas do mundo, se sente falta apenas de uma...

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Please, don't stop the music?


Eu acho que a pergunta que tipo de música você gosta, é a questão mais babaca que alguém pode fazer, porém, eu me sinto mais babaca ainda por não saber responder.
Afinal, que tipo de música eu gosto? acredito que saberia definir mais propriamente, que tipo de música eu NÃO gosto, e olhe lá!
Eu tenho uma exceção pra maioria das coisas, inclusive (lê-se principalmente) para música. O que acontece é que eu me irrito muito facilmente com as músicas que eu ouço demais, e muitas vezes eu me irrito mais ainda se eu já estava saturada de determinado som e vem outra pessoa ouvi-lo próximo a mim.
Não me entendo, na minha playlist eu tenho músicas que vão do samba, ao heavy metal. Como me definir?
Eu detesto a definição eclético. Não sou eclética, não tolero qualquer tipo de música, ela tem que ser boa, ter conteúdo.
Gosto de música com letra marcante, aquela batida que te arrepia, aquela música que vai marcar um momento bom, ou trazer uma passagem da sua vida na letra. Aquele tipo de música que te faz chorar mesmo tendo a batida mais animada do planeta.
Eu me definiria como... amante de música boa!
Nada mais, nada menos!

domingo, 20 de junho de 2010

Veio como uma ventania e vai embora como um raio

Eu estava pensando, o quanto eu achava que eu gostava de certa pessoa, quanto eu me dediquei e o quanto eu fiz por ela, tudo isso por nada, tudo em vão.
Valorizei e fui completamente desvalorizada, qualquer outra pessoa teria ao menos uma pequena consideração, consideração essa que ele me devia por simples questão de educação, levando-se em conta o que eu fiz por ele sem a menor intenção de receber algo em troca.
Acontece que eu tenho uma terrível mania de colocar as pessoas em pedestais e me menosprezar, achar que tudo é sempre impossível e que eu sou pequena ou inferior demais para merecer aquilo ou aquela pessoa. Mas hoje eu acordei cheia de idéias, as coisas costumam acontecer pra mim, eu tenho um santo forte! Então, eu não sou tão pequena assim, eu tenho o meu valor, eu tenho coisas louváveis, bem como defeitos, é claro.
Porém, apenas uma coisa na minha vida nunca teve explicação, como é como que meu príncipe encantado pode se tornar tão sapo assim da noite pro dia? E eu descobri a resposta.
Acontece que ele nunca foi príncipe, nem ogro, nem nada que chegasse perto de ser encantado, ou perfeito (pelo menos pra mim) muito pelo contrário, ele sempre foi o mais imperfeito, pelo simples fato de que o mínimo que poderia ser feito, ele não fez, ele não me deu valor, não reconheceu que sim, eu sou maravilhosa!
Eu acho que ele teve a sorte de aparecer na minha vida na hora certa, na hora que eu estava em crise, na hora em que eu precisava de alguém pra idealizar, pra fazer de "amor da vida".
Ele nunca foi perfeito, eu é que sempre achei que ele fosse, mas ele nunca teve os mesmos gostos que eu, pode até ter, mas temos muitas coisas diferentes também, como é normal de todas as pessoas. Se ele é bonito? sim, é. Mas beleza não é, nunca foi e nunca será tudo.
agora, se foi paixão, idealização ou obsessão eu não saberia explicar, eu só sei explicar que está na hora disso ter um fim!
Veio como uma ventania e vai embora como um raio... que saia a francesa como lhe é de costume!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

meu vício, assumo e digo mais!

E quando ficar sem falar com você por alguns dias poder me tornar em outra pessoa, e se nesse período qualquer coisa me tirar do sério, me irritar, me tornar alguém fora de mim.
Quando eu não conseguir me concentrar, minha imunidade cair, minha cabeça doer e todos os meus problemas fictícios de confrontarem dentro de mim... bem, significa que eu já estarei viciada em você.
Isso pode ser bom, ou até mesmo ruim, daí só depende de você.
Eu precisarei criar uma rotina, me acostumar com você, ter sempre alguma saída (uma espécie de estoque), armazenar informações, além disso, precisarei sentir que sou correspondida, ou que no mínimo você pensou em mim.
Eu acredito em jogos, acredito em sorte, acredito que horas e minutos iguais significam que você está lembrando de mim, mas eu trapaceio. Nessa minha ânsia de ter você, ou de ser seu pensamento, eu acabo por querer controlar o tempo, voltar ou adiantar o relógio, sou capaz de ficar minutos esperando ele virar na hora que eu quero... sou capaz de arquitetar planos para que você me note, para passar na frente da sua casa, para conseguir chamar sua atenção, fazer seus amigos falarem de mim, seus pais, as pessoas que te cercam... tento fazer parte do seu cotidiano, para que no final das contas você de sinta como eu.
Para que no final das contas você vicie em mim, e assim, sacie a minha vontade de você!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Quem sou eu?


Eu não saberia dizer bem quem sou, saberia dizer mais quem eu quero ser. Quero ser aquela que você vai chamar de minha garota, aquela pra quem você vai contar seus segredos e seus medos, aquela pra quem você correr quando tiver algum problema.
Quero ser aquela garota que vai acabar com o seu sofrimento, que apenas a presença seja como uma mão que arranca de você a sua dor, quero ser aquela garota que de fato faz a diferença pra você.
Quero ser seu primeiro e seu último pensamento do dia, quero ser aquela que te faz sorrir invonlutariamente, quero ser aquela que você pense nas coisas mais simples e nas mais valiosas da sua vida. Quero ser aquela garota que você vai querer abraçar, sentir o calor, o perfume.
Quero ser aquela que independente de como foi seu dia, é capaz de torná-lo o mais maravilhoso possível, que mesmo num dia de chuva, traga o sol no olhar e mesmo quando está tudo dando errado, quero que a minha voz seja a única coisa que você gostaria de ouvir.
Quero ser a mão que te guia, o ombro que te consola, quero ser o seu travesseiro, quero ser a sua melodia favorita, quero ser um dia de verão, quero ser seu tudo... e seu nada.
Quero ser o silêncio das horas difíceis, e os sorrisos das suas conquistas, quero fazer parte do seu dia-a-dia, quero cuidar de você, quero ser seu amuleto da sorte.
Quero ser a garota pra quem você vai sempre voltar.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

única.

Muitas vezes nós tomamos atitudes que pensamos e repensamos e julgamos estarem erradas, ou então damos passos apenas esperando a reação de uma determinada pessoa e nos arrependemos desses passos, por acharmos que eles não nos levarão à lugar algum, ou pelo menos não aonde nós queremos que eles nos levem.
Eu costumava me arrepender muito das coisas que fazia, e sinceramente achava (acho até hoje) que a frase "me arrependo apenas do que eu deixei de fazer" era um frase tola, todo mundo se arrepende de alguma coisinha, seja ela uma frase dita ou até mesmo uma roupa usada no lugar errado, enfim, sempre temos algum arrependimento, é perfeitamente comum.
Mas, o que mais me surpreende, é que ás vezes nossos atos pensados são errados, e quando agimos por impulso, fazendo algo que parece que vai dar errado, incrivelmente dá certo. Nossos pensamentos nos traem e nos levam a tomar atitudes banais. Deixar de dizer algo ou pensar seus passos muitas vezes são atitudes erradas, as vezes o que as pessoas esperam de você é apenas autenticidade. Eu poderia tentar ser quem eu não sou, julgar coisas que eu adoro e adorar coisas que eu julgo, mas apenas sendo eu mesma eu consigo transparecer verdade e simpatia. Além disso, as máscaras cairão um dia, por isso eu tento sempre seguir o caminho da autenticidade, fazer as coisas que eu quero na hora que eu quero e pelo simples fato de que eu quero, e só tenho medo de perder a minha essência. Ser quem eu sou me fez crescer, acho que ser criança sem medo de ser tachada como boba é a atitude mais adulta que se pode ter, e tem muita gente que adora, não o fato de eu ser boba, mas o fato de eu ser única.

(04:32) não me canso de falar o quanto eu gosto de você, o quanto você é importante pra mim, você é uma grande amiga, eu te desejo tudo de bom mesmo. Uma ótima sorte na prova de domingo e eu confio em você sei que você vai se dar bem, você merece. você é especial minha linda.

Faço minhas as suas palavras...

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Vamos brincar?


- Oi, quer brincar comigo?
- Sim, de quê?
- Um jogo que eu inventei...
- Hmm, que jogo? - Ele parecia afim de brincar com ela, mas com medo da brincadeira.
- É assim, eu te faço uma pergunta, e você me responde e depois faz outra e assim sucessivamente... - A animação no rosto da garota fez com que ele nem pensasse ao dizer sim. - Vou começar... Sua cor favorita?

- Azul, sua comida preferida?
- Macarrão, um sonho?
- Voar, uma música?
- Palavras, da Cássia Eller, Um desejo?
- Ser feliz, uma bebida?
As perguntas dele nunca tinham um fundo emocional, e as delas eram cheias de mensagens subliminares...
- Suco de Morango! Gosta de alguém? Quem? - Ela chegou aonde queria chegar, disse o que queria dizer, e ele confuso com aquilo tudo respondeu:
- Ah, não quero mais brincar... Vou nessa!
Ele pegou sua mochila e saiu caminhando corredor afora. A menina colocou as mãos no rosto pensando como ela podia ter perdido aquela oportunidade de finalmente dizer o que sentia por ele...
Quando ele volta e diz:
- Eu gosto de você, só pra constar.
Ela olha pra cima, mas ele já estava um pouco longe.
Pra ela era o que bastava, agora ela sabia que ele era dela e vice-versa.
Mas, na manhã seguinte ela o vê um tanto quanto íntimo com outra garota da escola, garota a qual ela sempre desconfiou ser sua "rival". Brava e confusa ela se aproxima agressivamente dos dois e diz (berra, pra ser mais exata.):
- COMO VOCÊ PÔDE FAZER ISSO COMIGO? DIZER QUE GOSTAVA DE MIM E HOJE ESTÁ COM ELA?!
- mas, mas...
- VOCÊ NÃO PODE BRINCAR ASSIM COM AS PESSOAS!
- Mas, você que me pediu parar brincar seu jogo, me senti no direito de brincar o meu...
é incrível como o sentido da frase "Quer brincar comigo" muda conforme o ponto de vista, ou conforme você cresce...

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Quanto tempo o tempo tem?

2010, 2009, 2008... ?
Ao longo desses anos, eu não vi os anos passando, é sério, me sinto presa no tempo. É incrível como algumas garotas espicham (no caso mentalmente) de repente! Hoje eu noto que coisas que antes me preocupavam e faziam meus cabelos entupirem o ralo do banheiro, já não me grilam mais. Não preocupo com atitudes infantis que eu tive atigamente, eu até consigo dar risada de coisas que antigamente eu chorava desesperadamente! Até meu gosto musical se aprimorou, coisas que eu achei que nunca entrariam na minha cabeça entraram agora e eu me arrependo de não ter ouvido antes (ou não, afinal, agora eu consigo compreender e absorver as coisas).
Esse lance de seguir modinha, ser modinha e estar na modinha já não me ocupa mais, hoje eu sou quem sou e esqueço de ser quem as pessoas querem ou esperam que eu seja.
Demorei tanto tempo pra perceber isso, que até me deixa envergonhada, em menos de um ano eu tive atitudes tão infantis que se eu pudesse voltar no tempo e me dar um soco na cara eu daria... ah daria!
Mas acontece que nesses anos eu cresci uns dez anos, e passei por coisas que nem em dez anos eu poderia passar de novo (ou poderia, quem sabe?) nem sentir o que eu senti.
Os sustos, os medos, os choros, as brigas, os problemas, as superações, as amizades, as influências, tudo teve uma rotatividade tamanha ao longo de dois, três anos na minha vida.
É assustador parar pra pensar dessa maneira, mas olhando por um outro ângulo é ótimo que eu tenha criado esse conceito sobre mim mesma, sem nunca perder a minha essência. Ainda sofro por antecedência, acredito em milagre, escuto as bandinhas hard core de antigamente, uso fivelinha no cabelo, dou laço do "coelho dá a volta na árvore e entra na toca", fico desesperada dentro de uma doceria, quero festas de aniversário, espero os "certo alguéns" da vida e faço muita, muita cagada por isso!
Mas isso aconteceria comigo com 15, 17, 20, 30 anos! É da natureza feminina, não da índole de ninguém.
O que eu quero dizer é que hoje eu noto, mais do que das outras vezes que eu entro uma nova fase da minha vida, onde finalmente percebi o que significa qualidade no lugar de quantidade, onde eu percebi que as pessoas podem ser melhores que você, mas que isso serve de trampolim para que você seja melhor que essas pessoas, notei que ser gordinha não é o fim do mundo e que de fato o senso de humor compensa. Notei que ser inteligente não é motivo de chacota nem de piada, notei que estudar não é tão ruim nem perda de tempo e notei que levar a vida a sério não deve ser levado tão ao pé da letra e principalmente, viver com síndrome do Peter Pan NÃO É DIFÍCIL !
Você realmente atrai tudo aquilo que você transmite, e sorrir te atrai a melhor das vibrações. Fazer piada de si mesmo quebra qualquer gelo, qualquer diferença e qualquer ataque, sabe quando sua mãe diz "não liga, que ele para?", acreditem, para mesmo. Pior do que receber qualquer resposta é não receber resposta alguma (além do que, ninguém tá afim de falar com a parede).
Hoje eu posso dizer que mudei, que levo o agasalho quando saio, um guarda chuva na bolsa e todas aquelas coisas que nossa mãe diz pra gente fazer, porque hoje, com a mentalidade que à duras penas eu criei, eu posso dizer que aprendi muita coisa... tudo isso em dois, três anos.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

não gosto e ponto!


calças coloridas, sapatos apertados, cheiro de xixi em banheiro, jiló, dor no sentido de dor mesmo, exibicionismo, preconceito, ofensas, tapas e beliscões, forró, funk, gente chata e fanta laranja, cebola, orégano (parece mosquito em cima da comida), verduras em sua maioria, dietas, exercícios, Guns 'n Roses, gente que masca chiclete com a boca aberta, gente inconveniente (em msn, pessoalmente ou por telefone), gente mimada, remédio, chá de boldo, mosquitos e insetos em geral, ficar com a mão grudando depois de mecher em alguma coisa, meu cabelo sem chapinha, fazer escova, ser ignorada, ser mau interpretada, não me deixarem falar, vermelho escuro, unha quebrada, contradição, não saber cantar um música e até mesmo gente que não sabe cantar determinada música e tenta cantar mesmo assim (sai meio gemido, parece língua de surdo-mudo), Rebelde, High School Musical e Jonas Brothers, Faustão, Gugu e Melhor do Brasil, crente virado (bem como rico virado, não entendo, quando nascem ricos ou crentes não ficam querendo te arrastar pra igreja!), Falsas santas e puritanismo, piada sem graça, bixas afetadas, escândalos e principalmente meninas que fazem escândalos esperando chamar a atenção de alguém, infantilidade e pessoas infantis tentando ser adultas, sentir sono, sentir fome, fazer exercícios domésticos, acordar cedo.
Não gosto e ponto!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

é o tipo de coisa que dói!

Como você pode mexer tanto comigo, mexer com meus sentidos, revirar minha cabeça e o meu estômago, me deixar numa situação constrangedora e sem ter o que dizer mesmo estando a quilômetros de distância de mim?
Como você conseguiu fazer isso comigo?, eu sempre quis sonhar, mas você quer que eu sonhe acordada, é isso?
quer que eu voe de pés no chão, você mesmo faz isso comigo, você mesmo faz isso com a gente! faz quanto tempo que a gente não se fala?
isso não te dá um nó na garganta, a saudade já não é o bastante pra você? pois pra mim é, e a cada notícia ruim esse maldito nó aumenta, asfixia! eu fecho os olhos e vejo você em slow. passa devagar coisas como seu sorriso, seus jeitos, seus gestos!
nem que eu corra contra o tempo, é inevitável a distância e quando aprece que vamos conseguir, ela se aumente cada vez mais.
eu vivo te esperando, eu vivo de lembranças, me apego ao passado, volto no tempo, revivo momentos, e assim que eu me revigoro se isso faz bem ou se isso faz mal? eu não sei, só sei que por mais que eu sofra, chore, me angustie, eu ainda te espero.
e se amanhã tudo der errado, eu espero que o arrependimento não tome conta de mim e que as lembranças fiquem apenas nas lembranças, e não virem os fantasmas que hoje elas são para mim!