domingo, 25 de julho de 2010

Só para constar, esse final de semana de solidão e plena depressão serviram para que a minha mente se abrisse.
De uns tempos pra cá, cheguei a acreditar no amor como forma de utopia, se você ama alguém não vai querer o mal dessa pessoa, logo, não vai fazer mal a mais ninguém, pois essa pessoa pode ser a amada de alguém e sendo assim, o mundo seria perfeito. Não é mesmo?
Mas e os amores de amigo, de família e etc? Eles existem de fato.
Então as idéias ficam perdidas, e eu falo isso por ser pessoa racional, eu penso assim, não levo em consideração problemas psicológicos. Eu acredito que amar eu nunca amei, apenas gostado muito, e ainda levanto a bandeira do "todo mundo que ama gosta, mas nem todo mundo que gosta ama" e ela está corretíssima, mas depois de ouvir mares e mares de opiniões cheguei a uma outra conclusão (na plena sabedoria do auge dos meus 16 anos e todos meus pensamentos volúveis) o amor existe!
E eu adoro falar sobre ele, sou romântica e preciso de mais um amor da vida pra acreditar, pois a descrença que me aflige se reflete proporcionalmente nos meus ideais.

na contramão da contramão.

Em momentos de depressão existem 3 coisas que se podem ser feitas:
1. Chorar e achar que é o fim do mundo.
2. Comer melancia sentado no sofá pensando em ignorar essa situação.
3. Fazer desse momento um marco para a mudança.
Você pode tomar uma dessas decisões, ou de repente as três, assim como eu.
Quando se muda, as coisas se renovam e cabe a você fazê-las acontecerem.
Em meio ano, eu perdi metade da metade e me arrependo por isso, foi como se eu apertasse o piloto automático e alguém vivesse por mim e esse alguém não era eu (não reclamo, pois esse alguém me arrumou um emprego e um curso ótimo) mas agora é hora de tomar o controle da minha vida de volta, entendo minhas limitações.
Eu posso passar a vida toda reclamando que me faltam amigos e coisas pra fazer, mas posso também topar qualquer coisa pra ver no que vai dar. Sair com gente desconhecida e me sentir deslocada até que encontre a minha galera. Foi bebendo bebidas que eu não gostava que eu descobri o quanto Imperial Fizz era delicioso, whatever... as coisas estão boas, depende do modo como eu vejo... é o lance do copo metade vazio ou metade cheio. Quando se está saturado de álcool no sangue não entendemos que a metade do copo já nos é suficiente e achamos que ele está sempre metade vazio. O ponto de vista é uma merda!
Você tende a olhar as coisas pelo lado pessimista na maioria das vezes, quando na realidade a necessidade maior da humanidade é a otimismo. Sorrisos na cara, animação, hiperatividade.
Cada queda é uma subida, lembre-se sempre disso, cada volta é um recomeço...
Portanto finalizo dizendo que a dona da minha vida sou eu, e a mesma cuidará dela daqui pra frente. E vamos tocar o bonde porque tempo é dinheiro, é!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

São as pequenas coisas...


... que a gente não esquece.

Um carinho, uma atenção especial, uma palavra, um gesto. Ás vezes é só isso que as pessoas precisam para notarem que são importantes, e muitas vezes é só isso o que falta.
Você já parou pra pensar que pode ser o mundo para alguém?
Talvez não a pessoa que você espera, mas de alguma outra pessoa.
É a lei da vida, você magoa e é magoado, e enquanto você chora por alguém, provavelmente as suas lágrimas não lhe permitam enxergar quem te olha com tanto apresso. Enfim, o que eu quero dizer é que ás vezes o que a gente precisa, é só saber enxergar os sinais.
Um corte de cabelo, uma unha bem feita, uma sobrancelha desenhada, brincos e maquiagem. Trocar de perfume, um detalhe a mais, uma roupa mais colada, ou que disfarce imperfeições, tudo isso pra que seja notada a diferença a presença, tudo isso pra que alguém se importe. Mas, mesmo que muitas vezes nós nos portamos de tal maneira com o intuito de que outra pessoa se importe, como já dizia o poeta, não importa o quanto nós nos importamos, algumas pessoas simplesmente não se importam!
E você pode mudar, mudar e mudar trinta vezes que essa pessoa não notará, e isso te desanima, te puxa para baixo e te deixa na pior, e cabe a você interpretar essa situação.
Eu decidi mudar de perspectiva. Não me fechei e nem decidi desacreditar do amor, mas também não o espero mais como esperava antes, não desenho corações por onde que que eu passe, eu decidi esperar... e a hora que ele decidir acontecer, assim será!
Existem tantas coisas tão importantes quanto o amor para acontecer pra mim, que sou tão nova, eu sei que tem muita coisa boa pra acontecer, e se o segredo não é correr atrás do amor, eu não correrei, quando ele achar que é hora de ele acontecer pra mim, eu não temerei em cuidar das pequenas coisas, por alguém que vai valorizá-las.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

eu sou ego, eu sou ísta...


Eu, eu, eu e eu!
Todos pensam antes no eu, não adianta negar!
a sociedade é egocêntrica, e se acham no direito de julgar os egocêntricos.
Egocêntrico não é necessáriamente aquela pessoa que se ama, e sim aquela pessoa que se sente o centro, seja na alegria, seja na tristeza, e é fato sabido que o ser humando tende a ser sempre o centro.
A dor da fulana sempre vai ser maior que a minha, assim como a ciclana sempre será mais bonita, sempre e sempre.
Mas na minha cabeça eu serei superior, com a mesma intensidade. Diariamente vivemos numa guerra de egos...
Que vença o melhor!
Eu, claro.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Porcelana.


Posso encher meus textos de duplos sentidos, e mandar mil indiretas para mil pessoas (ou quem sabe apenas uma), porém eu não farei isso.
É peculiar e se tornou característica dos meus textos terem sempre uma pitada de desabafo, e sempre são direcionados à alguém, sim, sempre são.
Eu poderia dizer nesse texto que eu já esperava isso de você e até mesmo que eu não esperava isso de você.
Poderia também dizer que ainda espero por você, quem sabe?
Escrevendo agora qualquer coisa, eu poderia direcionar à você que eu não sou o que você pensa e que eu posso de fato impressionar.
Ou eu poderia dizer que eu sou bem mais do que eu me mostro, é que eu acredito que ás vezes o silêncio é a melhor das falas.
Abordando temas repetidos, frases feitas e de efeitos, ou contar as novidades. Usar uma música?
Dizer o que sinto, mas, como me sinto?
Queria dizer tanta coisa, mas como sempre acabarei sem dizer nem a metade, porque afinal de contas, eu tenho que manter meu posto de enigma, segredo, meu jogo de adivinhações...
Na realidade eu sou transparente e fraca, mas preciso parecer forte, finjo não ligar, mas sempre penso em tudo antes de dormir... finjo que não quero, mas na minha solidão, nos imagino juntos.
É tudo parte de um jogo, confesso, mas aprendi que muitas vezes é só assim que se valoriza.
Pois é, se os homens pudessem ler a cartilha que nós mulheres recebemos desde que nascemos, eles intenderiam o porque que muitas vezes agimos de tal maneira, ou até mesmo se não agimos dessa tal maneira e ficamos nos culpando.
Suponhamos uma determinada situação, a mais comum:
Eu amo, você gosta.
Eu vou terminar o namoro, esperando você correr atrás, e se você não correr atrás é porque você não me merece.
É, essa é a teoria, porém na prática, eu vou terminar o namoro, vou chorar, nem vou dar tempo de você correr atrás e vou tentar reatar... e pior, se nada disso der certo vou chorar mais ainda, te perder, alimentar sentimentos ruins e você vai deixar de ser o cara, pra ser a decepção, mas tudo isso porque eu precisava terminar pra você dar valor.
é sempre assim, nós mulheres corremos atrás de valor, queremos ser notadas, adoradas e amadas, e muitas vezes notamos, adoramos e amamos mais.
Somos sim o sexo frágil, nascemos para sermos protegidas, por isso amamos mais. Confiamos, esperamos, perdoamos... tudo isso por sermos o sexo frágil e não adianta discutir, por mais durona que uma mulher pareça ser, ela é frágil sim!
Somos todas exatamente como bonecas de porcelanas, frias e quebráveis.
Frágeis e inexpressíveis.
Como já dizia um antigo provérbio...

As mulheres foram feitas da costela do homem, não da cabeça para serem superiores, nem dos pés para serem pisoteadas, senão do lado para serem iguais, debaixo do braço para serem protegidas e perto do coração para serem amadas!

Tudo foi uma grandiosa indireta, mas não espalha tá? Faz parte do plano!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O dom da palavra.


Uma das frases que eu tenho ouvido muito ultimamente é que eu tenho o dom da palavra.
Ual, mas, o que seria ter o dom da palavra?
Eu sinceramente não me considero com esse dom, saber se expressar é divino, e eu só sei fazer isso através de letras, caracteres. Utilizando as palavras, sonoramente, como deve ser, de fato eu não sei, eu só considero um dom, o meu senso de humor, é parte de mim, não é nada forçado.
Nasci assim, sorrindo e brincando, e assim morrerei.
Todos me desenham como um tipo determinado de garota, devido as coisas que eu digo (lê-se escrevo), mas sou bem mais que isso. Sou de carne e osso.
Eu bebo sim, fumo sim, fico na bad trip sim, falo palavrão sim, faço besteiras sim, mas isso faz parte de mim, mas acontece que eu sei me controlar, eu sei beber e eu sei fumar. Eu tenho consciência.
Não me drogo, não acho legal, mas de fato nem ligo pra faz isso, cada um cuidando de si mesmo, combinado?
Saio em um dia e chego no outro, cansei de fazer isso. Ser turista em casa já virou rotina, mas nada disso me faz ser uma garota errada, uma garota fora dos trilhos.
Eu já cansei de rótulos, nunca me encaixei em nenhum, e já nem faço mais questão disso. Vou em rolê de gente emo, vestida de patricinha e em rolê de patricinha vestida de maloqueira. Já não ligo pra mais nada...
Errar a roupa não faz mais diferença, hoje eu me garanto, mas nada disso eu considero um dom... mas sim conquista!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

um coração ferido por metro quadrado.


Posso dizer que mascaro a minha dor com sorrisos e piadas, mas às vezes os sentimentos se confrontam dentro de mim, e como em um copo d'água, que com apenas uma gota pode transbordar, eu acabo sendo assim, com apenas uma pequena atitude eu posso explodir.
Acho que apenas se eu entendesse porque isso aconteceu e desde quando eu deixei de ser a garota maravilhosa que eu era, a mais linda e a garota por quem você estava apaixonado... como pode tudo morrer?
Eu sinceramente não acho divertido enganar as pessoas, eu acho que as pessoas deveriam saber amar, assim como sabem mentir. Fingir ser alguém que você não é, alimentar os sonhos de alguém e depois decepcioná-las dessa maneira não é engraçado, é deprimente!
Apenas prova que geralmente ninguém se importa com você, e você precisa descontar isso em alguém. Ou significa que você recebe atenção demais, e acha que brincar com as pessoas é um hobby, descontando assim sua hostilidade em cima dos outros.
Um dia você para pra entender, que tudo isso volta pra você!