quinta-feira, 3 de junho de 2010

é o tipo de coisa que dói!

Como você pode mexer tanto comigo, mexer com meus sentidos, revirar minha cabeça e o meu estômago, me deixar numa situação constrangedora e sem ter o que dizer mesmo estando a quilômetros de distância de mim?
Como você conseguiu fazer isso comigo?, eu sempre quis sonhar, mas você quer que eu sonhe acordada, é isso?
quer que eu voe de pés no chão, você mesmo faz isso comigo, você mesmo faz isso com a gente! faz quanto tempo que a gente não se fala?
isso não te dá um nó na garganta, a saudade já não é o bastante pra você? pois pra mim é, e a cada notícia ruim esse maldito nó aumenta, asfixia! eu fecho os olhos e vejo você em slow. passa devagar coisas como seu sorriso, seus jeitos, seus gestos!
nem que eu corra contra o tempo, é inevitável a distância e quando aprece que vamos conseguir, ela se aumente cada vez mais.
eu vivo te esperando, eu vivo de lembranças, me apego ao passado, volto no tempo, revivo momentos, e assim que eu me revigoro se isso faz bem ou se isso faz mal? eu não sei, só sei que por mais que eu sofra, chore, me angustie, eu ainda te espero.
e se amanhã tudo der errado, eu espero que o arrependimento não tome conta de mim e que as lembranças fiquem apenas nas lembranças, e não virem os fantasmas que hoje elas são para mim!

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