terça-feira, 31 de agosto de 2010

Hoje vi a sua covardia nos seus olhos.
Pois eles fugiam do meu.
Vi a sua covardia nas suas mãos.
Pois elas se negavam em segurar as minhas.
Vi sua covardia nos seus passos.
Pois ele não estava ao lado dos meus.
Vi sua covardia na sua voz.
Pois ao se dirigir a mim, ela diminuía dois tons...

Você foi covarde quando não encarou a distância, foi covarde quando não encarou os obstáculos...
Você gostava de mim, eu sei e que gostar não é o suficiente, eu sei também.
Mas vejo a sua covardia acima de tudo, quando você sufocou a sua vontade, e deixou que minha personalidade sufocasse a sua, deixou que minha auto-suficiência de você sufocasse seus desejos.
Até logo meu caro, a sua covardia não me atrai mais.

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